O Trono de Vidro e o mais mais do mesmo

Não se iluda com a capa

Trono de Vidro, publicado aqui no Brasil pela editora Record e escrito pela norte- americana Sarah J. Maas e conta a história de Celaena, a maior assassina do reino de Erileia, que foi feita prisioneira nas minas de sal de Endovier, sofrendo um bocado lá, mas foi resgatada pelo príncipe Dorian que a ofereceu a liberdade a custa dela ser sua campeã em um torneio para eleger o maior guerreiro do reino. Para Ceelaena seria fácil ganhar a competição, no entanto, o que ela não imaginária era que mortes misteriosas aconteceriam durante o evento e que caberia a ela desvendar o mistério.

Vejam, não é uma ótima história? sim, realmente. Ao ler a resenha você pensaria que se trata de uma heroína badassss, forte e corajosa, que o livro tem um ótimo mistério para resolver e que nos faríamos rachar a cabeça pensado sobre quem cometeria os assassinatos, que teria uma livro de fantasias a mão maravilhoso. Sim, eu cai na armadilha.

Apesar da história boa e que renderia muito bem, o enredo é pobre, os personagens são superficiais, escrita deficiente e diálogos mornos. Como já mencionei, o livro é mais uma adaptação de tudo que temos aí, uma competição mortal, um monte de gente servido como tributos do reino, um triangulo amoroso, que em tese nos faria ficar dividida, mas não é tudo tão previsível e  fraco que por diversas vezes eu quis que o livro terminasse logo. E olha que ele é grande, foram 392 páginas, mas devido ao fraco desenrolar da história eu o li em apenas em um dia, o que é um absurdo, já que eu o peguei pra ler às uma da tarde, e terminei pouco após a meia noite, e essas horas não foram seguidas!

Os problemas: como na vida a maior assassina do mundo (é assim que ela é famosa na trama) cai em tantas armadilhas bobas? sério, me dava raiva por quer os pitis dela são dignos das heroínas da Halerquins ( vulgo romances de banca de revista), é vencida facilmente pelo capitão da guarda (que nunca matou ninguém~~sério), sendo que ela passou a vida inteira em treinamento para ser assassina, realmente um mar de contradições. Outro problema é que o livro dá a impressão, bem no início, de que se trata de fantasia e que ela é, a assassina, é uma espécie de fada ou sei lá, isso é esquecido no meio do caminho, ou talvez a autora desenvolve isso nos livros posteriores (deus nos ajude). O romance também dá uma dor de cabeça acompanhar, por quer é tão fraco, tão insosso que dá pena. O casal principal é o Dorian e ela, ele, principe, bonito, mulherengo e tudo mais se apaixona por ela, e ela também, mas não vemos como se desenrolar esse romance, de uma hora para outra, pam, tá lá, um casal perdidamente apaioxonado. Há também o capitão da guarda Chaol, amigo íntimo do príncipe e treinador de Celaena, e que aí sim, torcemos pra que algo aconteça entre esses dos ( e confesso, foi isso e apenas isso que me motivou a terminar esse livro), mas não há nada, nada mesmo, e mais uma vez, talvez a autora queira desenvolver isso nos próximos livros (deus nos ajude). A questão do mistério, das marcas e da antiga religião do reino também foi mal explicada, cenas sem coerência  e inúteis à trama eram vistas a toda hora. A escrita era péssima, e não sei se foi um problema da tradução (mas lembrando que trata-se de um livro distribuído pela Galera Record, então, em tese não teria esses problemas), eu fiquei pensando na falta de utilização dos pronomes, por quer a todo momento, celaena era apenas a assassina, assassina aquilo, a assassina olhou para ele… a assassina mirou em seu peito etc… sendo que em todo o livro ela não matou ninguém, até quando a vida dela dependia disso… ela não sujou suas mãos com sangue. Ainda na escrita, a pobreza na descrição dos cenários me chateou, afinal se via que o  objetivo era fazer se ter uma ideia dos cenários, das paisagens, das roupas, mas não conseguir visualizar nada, até o castelo de vidro, onde acontece a maior parte dos eventos, eu não conseguir entender como de fato ele era, e olha que imaginar um castelo medieval feito de vidro não é o mais dificil ( e é uma fantasia, o que permite a nossa imaginação rolar solta!) .

E esse texto longo é só para dá minha opinião contraria a muitas resenhas na internet que falam o quanto esse livro é bom, maravilhoso, surpreendente etc…E foi essa falsa ideia que me levou a ler o livro chateada agora,  e estou dando tantos detalhes pelo simples motivo de que acabei de lê ele, certeza que daqui a uma semana a única lembrança que vai restar de O Trono de Vidro é o de quão ruim ele é.

#revolts

Por último, minha curta crítica a essa massificação das obras voltadas para o publico juvenil. Eu sei  e concordo com a velha máxima de que “nada se cria, tudo se transforma”, mas aqui vemos apenas a repetição do mesmo, enredo, personagens, histórias e isso é extremamente maçante! Aquela sensação em pegar um livro e ver as mesmas histórias sempre, é de irritar! Foram inúmeros os livros que já larguei no meio do caminho por isso e por serem sempre tão ruins e tão pobres em conteúdo como A Seleção, Cidade dos Ossos, 50 Tons de Cinza, Toda Sua, Divergente e Percy Jackson dentre outros que exploram a mesma temática, mas sem contribuir nada com ela. E as editoras, claro, querem vender, querem lucrar, não fazem nada mais do que alimentar esse mercado com qualquer ideia que um dia possa virar um filme e arrecadar mais milhões. Enfim, é triste, e eu me pergunto por onde andam as boas ideias, por quer sim, elas existem, e torço para que os bons livros voltem as prateleiras.

Conclusão: tirem toda a balela de assassina e botem em uma banca de revista por R$ 10,00 que vai render mais.

Nota: 3, e apenas por Chaol ( I’m Team Chaol S2).

UM CONTO DE NATAL (I)

ENTRE IRMÃOS

UM CONTO DE NATAL

 

Parecia não fazer sentido, e que alguma coisa estava fora do lugar. Era 24 de dezembro, se fosse há um ano, deveria está se empanturrando de comida da sua mãe e da sua avó. Provavelmente seus irmãos mais novos estariam brigando na sua frente por causa do controle da tv. Haveria o cheiro de peru no ar e mais a contagiante alegria da sua tia e de seus primos faladores por toda a casa, seria desconfortável as perguntas sobre quando ela ia arrumar um namorado ou quando seu emprego vingaria, ela se sentiria com raiva e chateada, mas no final do dia, na hora da ceia, tudo já estaria passado, e então, seu tio Francisco, soltaria fogos e de artíficio, enquanto todos se reuniam na grande sala para orar e comemorar o nascimento de Jesus. Ela sentia falta de tudo isso.

Mist suspirou fundo ao destrancar a porta do apartamento pequeno. Vazio. Era de se esperar, afinal, quem estaria aguardando por ela?

Entrou e ligou todas as luzes do pequeno aposento. Poderia ser um desperdício, tantas luzes acesas sendo apenas seis da tarde, mas assim ela esperava espantar aquele clima de solidão que a dominou o dia inteiro.  E apesar de tentar se consolar dizendo a si mesma que aquela independência de sua família era necessária, se sentia triste.

Queria o abraço de sua mãe, a briga da sua avó, os conselhos das tias. Sentia saudade de tudo isso.

Há quase um ano que vivia em Dante, deveria ter aprendido a superar tudo isso, provavelmente a data é que a fazia ficar assim, nostálgica.

Pôs as compras na mesa, foi pequena, apenas para ela mesma passar o natal com alguma coisa na geladeira que não fosse industrializado. Abriu a pequena caixa do restaurante, o aroma do arroz tailandês subiu pra ela a fazendo ficar com uma repentina fome que até então não sentira. Mas fechou a caixa, iria ficar para mais tarde, pensou enquanto se preparava para o banho. Seus planos se resumiam a ficar enrolada no sofá, comendo besteiras e assistindo a maratona de sua serie favorita que ia passar na tv.

Mas quando entrou no quarto viu a tela do celular, que deixara em casa, piscando, uma chamada não atendida e uma mensagem brilhava no visor.

Seu coração deu um pequeno pulo, afinal alguém se lembrara dela!

Mist olhou com satisfação. Era Ryan, tinha que ser ele, pensou com carinho.

Sentou na cama. A mensagem era simples e curta, mas Mist sabia que seu melhor amigo também havia pensado nela.

Aqui faz muito frio. Congelando até os ossos.

Estou sem sinal no celular, então, acho que não

Nos falaremos até eu volta. Sendo assim, Feliz Natal!

Até breve,

Ryan.”

Sorriu. Ryan sempre se lembrava dela. De repente quis está com ele, esperava sinceramente que a reunião anual com a família não estivesse se mostrando tão horrível quanto ele mencionava para ela.

E ao lembrar da terrível família de seu amigo, seu pensamento não pode escapar de também lembrar de Seth.

“O que será que está fazendo?”, perguntou a si mesma. Enquanto Ryan estava se virando em meio a neve para mandar uma mensagem de natal para amiga, Seth devia está trancado, provavelmente discutindo os negócios da família em um escritório aquecido, pensou ela.

Mist então se viu vasculhando sua caixa de entrada; Mais que cabeça a sua, lógico que Seth não enviará nada. Podiam ser irmão, mas Seth e Ryan eram tão diferentes quanto o sol é da lua. E seu chefe não é do tipo que manda mensagens de natal, ou melhor, mensagem de nenhuma data comemorativa. As únicas mensagens dele eram sobre reuniões de trabalho e apenas. Ele era um bruxo, pensou Mist, um grande e arrogante bruxo, pensou de novo, mais como um hábito, afinal falar mal, mentalmente, de Seth virou um passatempo desde que o conheceu.

Antes de ir para o banho resolveu responder a mensagem de Ryan, provavelmente ele só iria receber quando saísse de seja qual for a montanha que a família dele se esconde na Escócia, mas resolveu mesmo assim escrever.

“Bobo, trate de ir imediatamente se aquecer.

E nada de ficar trancado apenas lendo o livro

Que lhe dei (eu sei, ele é realmente muito bom, tenho

Um ótimo gosto!), não se esqueça, é natal! Então, divirta-se

Um pouco, alguém aí deve gosta de jogar jogos de carta não?

Kkkkk, enfim, Feliz Natal! Sinto tremendamente sua falta!

Beijos e até breve!  🙂

>>>>> Isaías 9:6-7 “

 

Apertou em enviar. Seu coração estava mais leve, imaginou ele recebendo a mensagem, dando um leve sorriso como era característico e depois indo procurar na Bíblia a passagem citada. E a solidão que sentira a pouco, havia passado. Ryan tinha esse efeito sobre ela. Caminhou feliz para o banho, sua maratona estava para começar…

 

25 de dezembro- 7:00 am.

Alguma coisa a tinha despertado. Enrolou-se no coberto, odiando o fato de não ter desligado o despertador, era feriado, e acordar cedo era crime para ela.

Tateou a mesa de cabeceira do lado, não era o despertador que tinha tocado, mas seu celular que apitou sinalizando o recebimento de uma mensagem.

Pegou o celular, mesmo com os olhos embaçados tentava ver o remetente. Não conhecia ninguém que mandava mensagem a essa hora da manhã, e sua mãe, assim como ela, só acordava tarde em feriados e fins de semana.

Seu coração saltou e de repente viu- se sentar na cama tal qual era o susto de ver quem tinha enviado a mensagem- Seth.

“Feliz Natal”

Era a única que dizia. Ainda assim, seu coração pulava ansiosamente. Esperou se vinha algo a mais, talvez uma tarefa para fazer, ou relatório de última hora para ser entregue por email. Mas nada.

Seth… Seth… Seth.

Ela responderia? Passou a manhã pensando, mas acabou por não responder. O que diria afinal? “Feliz natal para você também”? Não, não mesmo. Não queria ter contato mais do que o necessário com ele.

Mas daí se deu com raiva, ao lembrar de que queria, na noite anterior, ter recebido uma mensagem dele. Não, não era assim. O problema é que Seth corresponde exatamente à suas piores expectativas, ou quando há alguma coisa boa, ele simplesmente envia uma mensagem seca como aquela, feliz natal. Estava novamente chateada, ele tinha esse efeito sobre ela.

Resolveu não responder e fingir que nunca recebeu a tal mensagem. Mas também não teve coragem de apagá-la. Afinal, era Natal

Então é….

Natal!!!!!!!!!!!!!!!

Pois é minha gente, provavelmente Jesus não nasceu em um dia 25 de dezembro, mas não há como saber de fato não é? Por isso, creio que o mais importante é celebrar o fato de que ele existe, e são 365 do ano assim.

Dessa forma só posso desejar, que todos os dias o Natal de Jesus, O Cristo, esteja em nossas vidas.

O Drama dos Dramas

 

E essa semana estou assim…

 

Tô sem computador justamente quando mais eu quero ver meus lindos e cheirosos dramas coreanos!

E então me sinto em um outro mundo, triste, sozinho e escuro. Os dramas vão acumulando e eu aqui, impossibilitada de vê-los.

Esses são os casos mais urgentes:

Bridal Msk

Bridal Mask

Faz muito tempo que eu quero ver Bridal Mask, já procurei e procurei e os links para download não funcionam, mas mesmo assim, iria assistir pelo viki. É uma pena, por quer já assistir alguns minutos do primeiro episódio e já me apaixonei, sinto que depois que eu assisti-lo ele vai

direto pra minha lista de top 5

Marry Him You Dare

Marry Him You Dare

 

 

Esse aqui eu já estava no sétimo episódio, Marry Him You Dare me fez assistir por quer a história me fez ficar super curiosa, mas depois de acompanhar o desenvolvimento dela não to gostando não…Mas o que vale a pena é o protagonista, como já mencionei antes, toda vez que eu assisto um drama novo aparece um novo oppa lindo e maravilhoso pra ficar babando! E provavelmente vou acompanhar esse drama só para ver ele *-*!

 

 

Outro que eu já estou acompanhando de tanto que falaram nele é I Hear your voice, lindinho, fiquei no episódio 3, e to morrendo de vontade terminar-lo!

I hear your voice

I hear your voice

 

Pratty Man

Pratty Man

Agora na lista de projetos, temos Pretty Man, que estou com vontade de assistir por quer parece ser pura comédia (se bem que me lembra muito Playful Kiss, vamos ver…)

 

 

 

 

 

 

Prime Minister and Me

Prime Minister and Me

 

Prime Minister and Me é o meu maior desejo do momento, já tinha até baixado o episódio 1!Tô louca de vontade de ver, pelos comentários que rondam a internetês a Yoona tá maravilhosa e o drama é ótimo!

 

 

 

 

Por último, na minha lista de emergência doramática, está o tão falado The Heirs eu estava aguardando ele para quando concluísse sua exibição na Coreia. Na verdade eu tô com algum receio de vê-lo, afinal meu bias, oppa, eterno Gu Jun Pyo, Lee Min Ho é o protagonista dele, então, sabe aquela sensação de você guardar um doce, uma sobremesa para o final só para saboreá-lo melhor? pois é, essa é minha situação com Heirs.

The Heirs

The Heirs

 

 

Enfim, minha lista, doce lista de dramas para esse final de ano. Seria uma espécie de presente de final de ano pra mim, depois de dias escuros na faculdade e na vida acadêmica, eu esperava aproveitar os dias nublados que começaram aqui na minha cidade ( e que eu amo!!!!) e ficar na cama com o computador me fazendo ficar mais ainda viciada. Triste é a realidade, só desejo agora que meu precisos notebook fique bem logo!

A vida…não é só alegria

 

Jong Hyun e Juniel em Love Falls

😦

Eu esperava ansiosamente por esse dueto. Já tinha visto eles junto em Illa Illa, e ficou lindo, belíssimo. E agora, com uma parceria oficial e mais MV então…mas não foi assim.

É bonitinho, é fofo, e é para o Natal, mas só! Não gostei da apelação colegial, que, acho, não combinou com ele. Esperava sinceramente muito violão, os graves, tão lindos dele, e a voz suave dela. Nesse aspecto a canção dela com Yong Hwa foi bem melhor e muito mais aproveitável.

Enfim, só fã dos dois, mas pena que não atingiu minhas espectativas.

Nota: 4! Zero seria muita maldade e eles são talentosos…